Data de Publicação:
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Publicado por
Cidades Digital
Dois dos cinco trechos mais perigosos do Brasil estão entre os municípios de Betim, Igarapé e Itaúna
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Desde o início da Operação Rodovida, a taxa de mortes por milhão de veículos diminuiu 24,5%, apesar da frota de veículos ter aumentado 17,5% |
O Ministério da Justiça lançou, nesta quinta-feira (19), a 3ª edição da Operação Rodovida, que lista as 100 estradas com mais acidentes no país. Minas Gerais figura com nove rodovias problemáticas, sendo que duas estão entre as cinco mais perigosas e sem estrutura do país.
O trecho dos quilômetros 490-500, da Rodovia Fernão Dias, foi eleito o 2º mais perigoso do Brasil. Lá, segundo dados do Ministério da Justiça, somente em 2013, já aconteceram mais de 889 acidentes, contabilizando 273 pessoas feridas e 20 mortes.
A rodovia reaparece no 5º lugar, na altura dos quilômetros 480-490, onde os números mostram 999 acidentes com 244 feridos e 12 mortos. Essa área fica entre os municípios de Betim, Igarapé e Itaúna.
Segundo o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, o governo vem trabalhando para melhorar a situação nas estradas. “O governo tem feito a sua parte de políticas e ações, mas isso só não é suficiente se não houver adesão da sociedade para mudarmos esse quadro que nós temos no País. Nós trabalhamos para ter leis mais duras, no sentido de mudar a postura da sociedade".
Segundo a pesquisa, o trecho mais perigoso do Brasil está em Santa Catarina, na SC-101, entre os quilômetros 200-210. No local, só em 2013, aconteceram 1049 acidentes, com 516 feridos e 13 mortos.
Outra rodovia mineira presente na lista é a MG-040. O trecho 520-530 aparece em 43º lugar, com 303 acidentes, 136 feridos e 9 mortos, enquanto o 510-520 em 72º e o 500-510 em 92º.
Desde o início da Operação Rodovida, a taxa de mortes por milhão de veículos diminuiu 24,5%, apesar da frota de veículos ter aumentado 17,5%. As semanas de Natal, Ano Novo de 2010 e Carnaval de 2011 (período 2010/2011), último ano antes do início da Rodovida, registraram taxa de mortes por milhão de veículos de 13,5. Já na primeira edição, em 2011/2012, essa taxa reduziu para 10,6. Na edição seguinte, a taxa atingiu 10,2.
Confira o estudo, na íntegra
Fonte: O Tempo/ ISSU